Republic P-47 Thunderbolt Sentando a Pua! - A aviação militar brasileira na Segunda Guerra


P-47 na Europa

Parte II: Avanço Nazista
a luta nos céus da Europa (1939 - 1942)

Primeiro round

Entre setembro de 1939 e junho de 1940 a Alemanha havia invadido Polônia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Bélgica e França. Graças ao apoio aéreo na forma de transporte de tropas ou superioridade aérea, a guerra vinha sendo resolvida rapidamente.

Com o continente europeu sob controle, o próximo passo era, naturalmente, a invasão das Ilhas Britânicas. Contudo, a tarefa exigia esforço extra já que o inimigo encontrava-se preparado para resistir, além de possuir poder de reação considerável.

Outras Partes do
P-47 no Europa

Spitfire X Messerschmitt

Após certa relutância por considerar uma operação difícil e arriscada, em julho de 1940, Adolf Hitler decide-se por invadir a Grã-Bretanha. Era aceito entre o alto-comando alemão que, para a invasão ter êxito, necessitava antes que a Luftwaffe assumisse o controle dos céus afastando o perigo da RAF à Marinha Alemã, incumbida de transportar o exército de ocupação.

Os meses de maio e junho foram marcados por pequenos combates entre a RAF e Luftwaffe, mas foi em 10 de julho de 1940, um dia em que chegou a ter mais de cem aeronaves em combate de uma só vez, que marcou o início da Batalha da Grã-Bretanha.

A RAF dispunha de vinte e seis esquadrilhas de Hawker Hurricane Mk.I, dezenove de Supermarine Spitifire Mk.I, duas de Bolton Paul Defiant e seis de Bristol Blenheim Mk.IF para missões noturnas. Até final de maio de 1941 britânicos e alemães lutaram nos céus das ilhas britânicas marcando o primeiro conflito exclusivamente aéreo em larga escala já visto.

Apesar do Messerschmitt Bf109-E ser mais ágil que os Spitfires Mk.I e Hurricane Mk.I os caças britânicos dispunham de mais armamento. Além disso, num erro estratégico por parte dos alemães, a Luftwaffe começou a concentrar todo seu poder de fogo sobre Londres em resposta a bombardeios da RAF sobre Berlin. Isso fez com que a pressão sobre o Comando de Caças da RAF diminuisse, uma vez que seus campos não eram mais alvos dos caças alemães. Por último, com os caças da Luftwaffe presos a missão de escolta dos bombardeiros, acabavam por se tornar alvos para os Spitfire e Hurricane pois os Bf109-E tinham pouca autonomia e não pudiam sustentar combates longos.


A espera do Thunderbolt

Terminada a Batalha da Grã-Bretanha, os estrategistas aliados haviam confirmado que a estratégia dos bombardeios maciços e de longo alcance era, de fato, uma alternativa eficaz que poderia enfraquecer a máquina de guerra nazista, a não ser por um problema, os caças disponíveis em 1941 não permitiam escolta às esquadrilhas de bombardeiros até o território alemão e suas fábricas.

Com a chegada dos primeiros P-47C, os Thunderbolts foram se tornando o caça de escolta ideal a medida que seu alcance era aprimorado. Em 1944 eles foram gradualmente substituídos pelos novos P-51D e passados para missões de ataque.

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