Republic P-47 Thunderbolt Sentando a Pua! - A aviação militar brasileira na Segunda Guerra


Pós-guerra

Parte II - Veteranos

Ao término da guerra, os caças a pistão estavam com seus dias contados pois os jatos tomariam rapidamente seu lugar. Mesmo assim, alguns modelos de caça - em sua maioria P-47, P-51 e Spitfire - conseguiram se manter na ativa em diversas força aéreas.

Em relação ao P-47 e seus seis operadores durante a guerra, apenas a Grã-Bretanha parou de voá-los um ano após seu término. Acredita-se que a URSS ainda os usou por um tempo indeterminado e os outros quatro país - Brasil, EUA, França e México - o mantiveram na ativa por no mínimo mais uma década.

Outras Partes do
pós-guerra

Operadores Durante a Segunda Guerra

País Modelo Quantidade Área de Atuação (a) Período (b)
Brasil (FAB) D-25, 27, 28 e 30 48 Itália 1944 - 67
EUA (USAAF) todos modelos 14.000 (estimativa) Europa / Pacífico 1943 - 54
França Livre D 446 Norte da África / Europa 1944 - 63
Grã-Bretanha (RAF) D-15, 21, 22, 25, 30, e 40 919 (240 Mk.I / 679 Mk.II) Egito / CBI (c) 1944 - 46
México (FAM) D 25 Filipinas 1944 - 58
URSS (d) D-10, 22 e 27 196 Europa ?
  1. O campo "Área de Atuação" refere-se apenas durante a Segunda Guerra.
  2. O campo "Período" compreende os anos da guerra e pós-guerra.
  3. China-Birmânia-Índia
  4. Foram provisionadas 203 unidades mas apenas 196 foram entregues.

Destino dos P-47 após a guerra

  1. Brasil
    Retornou do front italiano com vinte e seis P-47 e mais dezenove novos que foram enviados do Texas, EUA por um programa de leasing. Em junho de 1947 começou a receber mais vinte e cinco Thunderbolts como resultado do ARP (American Republics Project).
    A partir de 1953 com a entrada em serviço dos jatos Gloster Meteor F-8 o F-47 passou a missão de treinador avançado e avião de ataque em algumas unidades até os dois últimos exemplares serem definitivamente aposentados em 1967.
  2. EUA
    Com o final da guerra os EUA se viram com um excedente militar formidável. Como o Thunderbolt havia sido o caça americano mais produzido até então aliado a seu ótimo desempenho e manutenção a USAF optou por dar dois destinos a eles: parte foi vendida a outros países como excedente de guerra, e outra parte foi equipar as unidades da National Air Guard (Guarda Aérea Nacional) entre agosto/46 até fevereiro/54. Pelo menos vinte e oito esquadrões da Guarda Aérea voaram F-47.
  3. França
    Possuidora de um número razoável de Thunderbolts veteranos da guerra, a Armée de L'air optou por revisá-los e continuar voando-os em missões de ataque. Foram largamente empregados naquele tipo de missão durante a Guerra da Argélia em conjunto com os Douglas AD-4N Skyraider. Foram retirados de serviço em 1963 sendo substituídos por caças a jato.
  4. Grã-Bretanha
    Praticamente foram aposentados junto com o fim da guerra no Pacífico. Em junho de 1945 apenas o esquadrão No. 60, baseado em Java, operava os P-47. Em 28 de novembro de 1946 a unidade recebeu ordens para rumar à Cimgapura onde seria reequipada encerrando a breve história dos Thunderbolts na RAF.
  5. México
    Ao encerrar a guerra no Pacífico, a Fuerza Aérea Mexicana recebeu vinte e cinco P-47D-35-RA novos em substituição aos que haviam sido deixados nas Filipinas. Nenhum outro lote de F-47 foi adquirido permanecendo em atividade até 1º de junho de 1958, quando os últimos nove foram aposentados. Apenas em dezembro de 1960 chegaram seus substitutos, os jatos deHavilland Vampire F.3.
  6. URSS
    Pouco se sabe sobre a utilização dos P-47 na Rússia (ex-URSS) durante ou depois da guerra, assumindo que aquele país os tenha utilizado após 1945.

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