Os P-47 foram utilizados por vinte e quatro Força Aéreas ao redor do mundo. Seis empregaram o Thunderbolt durante a Segunda Guerra e outras dezoito após seu término.
Das seis nações que operaram originalmente os Thunderbolt, pelo menos cinco - Brasil, EUA, França, Grã-Bretanha e México - ainda continuaram o seu uso no pós-guerra.
Em setembro de1947 ococrreu uma profunda reformulação na Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) que passou a se chamar Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
Juntamente com o novo nome a USAF redesignou seus caças passando-os de P (pursuit) para F (fighter). Com isso o P-47 se tornou F-47 e assim ficou conhecido em todas as dezoito novas forças aéreas que o utilizaram no período do pós-guerra.
Fontes apontam para um número entre 5.000 e 6.000 Thunderbolts remanescentes da Segunda Guerra, ou aproximadamente 1/3 de toda sua produção. Os outros 2/3 ou foram perdidos durante o conflito ou virou ferro-velho, um final nada nobre para um avião tão importante como os "Jugs".
Com aquele excedente de guerra, os EUA tomou duas medidas - a primeira foi alocar os agora F-47 para equipar sua nova Guarda Aérea Nacional, a qual havia sido criada em 23 de novembro de 1947. Ela receberia aviões de segunda linha para a defesa interna, exatamente o que os aviões veteranos da Segunda Guerra eram considerados, perdendo espaço rapidamente para os novos jatos. A outra foi reequipar as forças aéreas dos países aliados, principalmente os localizados na América Latina.
Rapidamente, acordos foram assinados entre os EUA e países latino americanos e europeus para fornecimento de F-47, F-51 e outros excedentes de guerra.
Os F-47 não ficaram restritos a América Latina e Europa, tendo sido operados pela China Nacionalista (Formosa) e o Irã, então uma monarquia.
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