Em 1941, toda a máquina militar japonesa era baseada em seu poderio aero-naval em razão do Japão ser um arquipélago.
Já em 1919 a Marinha Imperial Japonesa lançava ao mar o primeiro navio projetado para ser porta-aviões, o Hosho, que viria a ser comissionado em 1923. Nesse mesmo ano foi disponibilizado o primeiro avião embarcado, o torpedeiro Mitsubishi B1M com alcance de 230 milhas.
Em dezembro de 1941, as vesperas de iniciar a guerra contra os EUA, os japoneses dispunham de três vantagens:
A base de sua força aero-naval foi montada no período de 1921 a 1933. Entre 1922 e 29 a Marinha Americana possuía três porta-aviões sendo dois convertidos.
Ao contrário de alguns comandantes japoneses, os americanos pensavam que porta-aviões deveriam ser empregados apenas contra outros porta-aviões.
Se do ponto de vista estratégico a política externa americana relutou em acompanhar mais de perto o expansionismo Imperial Japonês, olhando pelo lado técnico o desenvolvimento de novas aeronaves embercadas também não andava bem, pois havia um paradigma que dizia que um avião baseado em porta-aviões não conseguia se equiparar em desempenho a um baseado em terra. Infelizmente para os EUA os japoneses suplantaram esse paradigma.
As tabelas abaixo mostram o resultado de dois fatores:
ano | EUA | cresc. % | Japão | cresc. % | EUA - Japão |
1941 | 19.433 | - | 5.088 | - | 14.355 |
1942 | 49.445 | 154,44 | 8.861 | 74,15 | 40.584 |
1943 | 92.196 | 86,46 | 16.693 | 88,39 | 75.503 |
batalha | data | EUA | Japão | razão |
Coral Sea | 4 - 8 de maio | 39 | 61 | 1:1,56 |
Midway | 4 de junho | 174 | 332 | 1:1,91 |
Ilhas Salomão | 24 de agosto | 20 | 90 | 1:4,50 |
Santa Cruz | 26 de outubro | 80 | 380 | 1:4,75 |
total | 313 | 863 | 1:2,76 |
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