Fabricante | Curtiss Aeroplane Company |
Motor | Um Allison V-1710-39 de doze cilindros refrigerado a água e 1.150 hp |
Envergadura | 10,46 m |
Comprimento | 9,19 m |
Altura | 3,97 m |
Peso (vazio) | 2.551 kg (XP-46A) / 3.321 kg (XP-46) |
Peso (máximo) | 3.061 kg (XP-46A) / 3.477 kg (XP-46) |
Velocidade (máxima) | 570 km/h |
Teto (operacional) | 8.992 m |
Alcance | 523 km |
Armamento * | Oito metrlhadoras 7.62 mm (quatro em cada asa) e duas 12,7 mm no nariz |
Quantidade | 2 |
Operadores | Nenhum |
Nascido para ser o sucessor do P-40, também produzido pela Curtiss, o XP-46 deveria suprir as carências de seu antecessor: velocidade, armamento e proteção ao piloto.
Apesar de ter prestado bons serviços junto aos pilotos do AVG (American Volunteer Group), unidade de voluntários formada pelo Cel. Claire Chermont para combater o avanço japonês sobre a China antes dos EUA entrarem na guerra, o P-40 já estava defasado tecnologicamente quando entrou em serviço em 1940. Em razão disso, o projetista-chefe da Curtiss, Donovan Berlin, apresentou proposta de um novo caça ao USAAC. Em 29 de setembro de 1939 o Exército dos EUA fez um requerimento para dois protótipos da nova aeronave. O XP-46 era muito parecido com o P-40 sendo suas principais diferenças:
A velocidade máxima com carga total seria de 660 km/h a 4.572 m (15.000 pés) segundo a especificação do USAAC. Um mês após ao pedido dos dois protótipos foi solicitado que os tanques fossem auto-selantes e houvesse blindagem para a cabine.
Dos dois protótipos, o 40-3054 foi o primeiro a voar, em 15 de fevereiro de 1941. Para ganhar tempo e ve-lo logo no ar a Curtiss optou retirar todo o armamento e equipamento de rádio. Por isso foi redesignado XP-46A. Mesmo mais leve, não conseguiu alcançar a velocidade esperada. Em 29 de setembro de 1941 foi a vez do 40-3053 subir aos céus totalmente equipado para confirmar o fracasso definitivo do projeto.
Em junho de 1940, sete meses antes do primeiro vôo do XP-46A, o USAAC já havia decidido cancelar o projeto pois acreditava que a Curtiss teria problemas para implantar uma nova linha de montagem num prazo extremamente curto. A opção foi centrar no desenvolvimento do próprio P-40 e acabou resultando na versão D.
O projeto XP-46 só não se tornou um fracasso total devido a Lee Atwood, vice-presidente da North American Aviation. Foi ele quem resolveu comprar o desenho e os dados colhidos no túnel de vento por US$ 56.000 para aproveitá-los no projeto NA-73 que se tornaria o P-51 Mustang.
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